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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

50 anos em 5

Juscelino Kubitscheck, há alguns aninhos atrás, criou esse lema para sua campanha presidencial. S ele fez 50 anos em 5 não sei ao certo, mas que meu ano de 2009 foi mais ou menos assim, posso garantir.

Não vou fazer balanço, nem retrospectiva. Isso é só um registro do ano que finalmente está terminando. E esse alívio não é somente uma exemplificação de que estou feliz com o fim, mas feliz por ter vencido em alguns quesitos que faltavam para que eu crescesse de vez como pessoa.

Minha lista está montada. Não só a de metas para 2010, mas a de agradecimentos. Mesmo que tenha sido um ano difícil, consegui fazer o que todo mundo dá como conselho: tirei lições das coisas trágicas da vida, me mantive firme e segura do que eu deveria ou não fazer.

Tá bom, já sei que está ficando clichê demais... Só que aquela garotinha, devido as idas e vindas da vida, cresceu de uma vez só. Demorou, demorou 21 anos para que isso acontecesse, mas hoje posso dizer que cresci, tenho metas, ambições e princípios.

Quem eu sou? A mesma boboca de sempre, só que com uma pimentinha a mais.

Espero 2010. Um ano de crescimento profissional me espera em 24 horas, por que o de pessoal já está ótimo!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

2003 - A Revanche

A maioria das pessoas diz que adoraria voltar no tempo com a idade mental que tem no presente. Noite passada 'vivi' essa experiência que para muitos seria "A Oportunidade", mas pra mim foi a treva! Imaginem vcs ter que passar pelos mesmos sentimentalismos, falsidades e desgraças de uma menina no auge da puberdade. Sim, foi desesperador.

Acordei e fiz todo o ritual para ir à escola. Escovar os dentes, tomar banho, vestir o uniforme, tomar café e partir. Como eu sempre levanto meio tonta, não estranhei muita coisa. Só quando eu cheguei e meu antigo namorado veio falar comigo que eu me liguei que não namoro mais ele há, pelo menos, 6 anos! Aí eu fiquei triste, pensei em visitar o meu atual, mas aí ele ia pensar que eu era uma doida, já que não nos conhecíamos ainda e não ia querer namorar comigo agora.

Na hora do recreio, o encontro das meninas e das fofocas. Tanta coisa irrelevante, G-zus. Naquela época eu já me sentia um peixinho fora d-água, queria mesmo era jogar futebol com os garotos e ralar meu joelho toda semana. Eu só ouvia eu ficava falando 'ahan' esperando que desse logo 12h40 para ir para casa.

A saída foi tranquila, tirando o namorado pentelho na minha cola que me atrasou. Aí, para variar, mamãe reclamou que cheguei tarde e eu usei da minha esperteza dos 21 anos: "Estava fazendo trabalho, desculpa, mãezinha". E ainda ouvi um: "Por isso que não te tiro desse colégio". Detalhe que eu odiava.

Além das minhas frustrações diárias, perceberam que meus dias eram bem monótonos, não? Não, não quero outra oportunidade! Não quero passar por tudo aquilo novamente. Tiveram coisas boas, mas se eu fosse mais espertinha nos acontecimentos ruins, não estaria aqui hoje. Nem é conversa, é que eu realmente amo minha vida e não me arrependo de nada.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A Esperança do Rio

Não pude acompanhar a votação para a sede das Olimpíadas de 2016 em casa, por isso posto da faculdade de onde acompanhei a alegria dos brasileiros via internet. Está é minha primeira notitícia registrada no momento do fato. Que feliz!

Na NOSSA Olimpíada, não será somente o espírito esportivo que correrá no sangue dos atletas, mas a esperança de uma cidade melhor que passará pela cabeça de todos os cariocas. A felicidade do nosso povo já fez a diferença na hora da votação, e é com ela que vamos mudar a realidade cruel e suja que impera.

Grandes investimentos chegarão em segurança, transporte e lazer. Nosso povo merece ser gratificado com esse 'dinheirinho' que entrará por tanta torcida. Carioca adora uma festa, adora festejar a Cidade Maravilhosa em que vive, mas é necessário ouvir o povo também nas horas ruins e beneficiá-lo nas áreas onde a festa do esporte não chegará.

Nossa força de vontade fez uma festa bonita pra gringo ver, a oportunidade foi dada. Agora é a hora de tansformação! Nada de esconder as imperfeições, mas mudar de verdade. Que os governantes agarrem esta chance de ouro que nos foi dada.

E é com grande orgulho que digo RIO 2016!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Eu nunca vi um negro

Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon foi a primeira moça que usou de sua influência para com as pessoinhas que tinham mais melanina. Certamente não foi ela que começou com a idéia Abolicionista, mas minha dúvida é o que a levou a se interessar por essas tidas como inferiores.

Aproximadamente 122 anos depois, as pessoas ainda não se acostumaram com a presença dos queridos  com a melanina nas alturas no mesmo ambiente que os branquelos de cabelos lisos (e fakes como os meus), Brazyl? Chega a ser um estranho, quando, na verdade, era para ser o contrário.

Imaginem vocês que 45% da população total do Brasil, de acordo com o Censo Demográfico de 2000, ouvem e sentem, todos os dias, as perguntas e os preconceitos de uma porcentagem muito infeiror, o RESTO da população. São 76 milhões de brasileiros tratados como seres estranhos, que são a segunda maior concentração do mundo. E só perde para a Nigéria.

No conceito de 'Ser diferente é normal' o que realmente temos de diferente? Cor, estilo, conhecimento? Se cada vez mais estamos tentando nos desvincilhar dos padrões, nada melhor que somente um negro em um lugar onde tenham 99,9 % de pessoas desprovidas de pigmento para que se torne o centro das atenções.

A diferença do negro para o resto das pessoas é que eles nascem somente para explicar à sociedade como é crescer sentindo o preconceito. E de acordo com as mudanças nas leis, também explicam o que acham das cotas e o desenrolar dessa discriminação (ou não). E quando conseguem se fazer entender para os curiosos, ainda acham estranho toda sua sabedoria.

O Thiago Tomé expressa na música Da pele Preta um pouquinho do contexto.

"Da pele preta,
cabelo escuro,
nariz batata,
cabelo duro
Eu sou negão!"

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Blog Camp RJ

É, não vou começar o texto com uma das coisas que 'aprendi' (aspas porque já tinha conhecimento) que é o suspense no título. Como a maioria dos meus leitores não conhece o evento, resolvi escrever um pouquinho sobre o BlogCamp. Isto não será uma descrição, vou logo avisando.

Pra começar, nunca participei de um evento deste tipo, com tantas pessoas interessantes e interessadas juntas. É ótima a possibilidade de poder pensar. Digo isso por que é comum absorver em palestras tudo como verdadeiro, o que não é. Se cada um tem a possibilidade de dar sua opinião, pode fazer um mix e criar a própria de maneira mais complexa. Cara, isso é MUITO bom! Claro que a faculdade de Comunicação me deu um embasamento, por que eu iria ficar meio perdida, já que não sou interada nesses assuntos via internet. Tá que tenho Twitter, Orkut, Myspace (que não uso), lastfm, quero fazer um Facebook... mas estar no meio de pessoas que querem entender a ferramenta é diferente das que usam por usar.

E pra quem pensou que 'BlogCamp' era um evento de divulgação de blogs... #NOT. Aproveitando que a composição é de 98% de nerds, o que era para ser um simples debate sobre conteúdo, podcast, business (entre otras cositas más), acabou virando um debatão entre quatro andares do Senac Copacabana, e para quem não estava presente, Tweete e RTs. Adoooro!

Viver fora do nosso mundinho é uma oportunidade indispensável. Além do próprio conhecimento adquirido, ainda tive contato com pessoas de outros bairros, zonas, municípios e até estados, contando cada um suas experiências e opiniões. Gente, como eu gosto de conhecer opiniões alheias e saber das novidades. Eu quero é mais!


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Talvez eu tenha opinião própria

Já que eu faço parte da opinião pública, estou de certa maneira preparada para debater, rebater, reclamar sobre tudo o que é colocado pelas empresas e pessoas através da nossa querida e tão criticada mídia, certo? Depende da situação, né. Nem todo mundo está preparado para absorver conteúdo e repasá-lo com devida seriedade e precisão, nem mesmo os estudantes de comunicação. Muitos deles - de nós - são limitados às suas preferências e ficam por ali mesmo.

Na contramão está a minoria, os informantes, os que possuem a informação crua. São eles quem decidem o que vai ser mostrado. Às vezes não pela maldade, que muita gente pensa, mas seriam necessárias mais de 24h de programação para ser mostrado tudo. Para isso existem as Globo News, Band News, Record News, News, News... que, mesmo assim, não dão conta. A mídia é seleta sim, muitas vezes para o bem da emissora, mas por falta de espaço também.

Falamos do povo, da mídia e agora de mim. Claro, eu sou a personagem principal dessa bagunça! Entre a opinião pública e as redes de comunicação estamos nós, futuros jornalistas (e jornalistas formados também). Temos que mostrar a verdade para as pessoas, como também defender a empresa na qual trabalhamos. Isso me lembrou o vídeo do Celso Freitas que quando atuava na Global acusou o Pastor Edir Macedo e agora na Record, o defende.

Sou contra a parcialildade, mas não perderia meu emprego por causa de briga de terceiros. Aí penso, onde colocar a minha opinião? Só se for aqui, no Twitter ou no boteco da esquina, como a maioria dos boêmios jornalistas, fazem. Opa, acabei descobrindo, sem querer, o porquê do sucesso dessas birocas na minha profissão.

No meio dessa loucura estou eu, futura formadora de opinião... mas que opinião?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A volta

Queridos, já estou em Pirassununga há uma semanda e abandonei vcs, mas não foi por mal, juro. Papai parou de negar onde mora e resolveu me mostrar o que tem pra se fazer aqui, além da pracinha e do sorvete, claro.

Não vou começar pelo começo porque dá muito trabalho, vou escrever de acordo com as minhas lembranças. Tá, Exposhow é o rodeio que comemora o aniversário da cidade. Eu queria ter ido em dois dos quatro dias, mas o mingau tava ralo e só deu pra curtir o Jota Quest. o/ Além do show que foi maravilhoso, do qual não vou falar proque é igual em todas as partes do mundo, tiveram barraquinhas onde finalmente achei minhas caipfrutas e suas derivações e o parque de diversões, mas se beber não brinque! A arena lo-ta-da às 22h, vários chapéus legais com uns rabos de cavalo (literalmente), menininhas atrás de namorados e, como sempre, vários casais apaixonados de todos os tipos. E comeeeça o rodeio. O peão fica em cima do boi por 8 segundos, recebe a potuação e fim. Não entendi, mas a experiência foi interessante, sem tirar o narrador inconveniente, né.

Nas barraquinhas, além de comes e bebes, também se vendia ou apresentava várias coisinhas. Entre carros, gados e maquiagem, encontramos uns cadetes ao lodo de um Planador, pra quem não conhece é aquele aviãozinho que nao tem motor, uma graça. No dia seguinte fomos voar, na verdade só minha mãe, não tinha vaga pra criatura que vos fala. Cara, que experiência bacana, mesmo não tendo voado, ficar numa planície, vc e a pista e só o ventinho para interferir. E, pra completar a cena, os aviões silenciosos no céu pra se admirar.

Também fomos na fazenda, vimos as vacas prenhas, os bezerrinhos carentes e as vacas leiteiras. Não gostei porque os filhotes nascem e eles tiram da mãe, um absurdo. O bichinho nem mama na teta, fica lambendo um baldinho. Depois dessa nem tive pena de ir no rodeio, porque parar de beber leite, não vou. o/ Mudando de leite para água, visitamos o reservatório de tratamento de água. Me amarro em máquinas e no barulho delas, eu admirando enquanto minha mãe, super cagona, ficou pendurada no meu pescoço. Era água suja, água limpa, água morna... pra todos os gostos.

Por último, e foi realmente o fim das visitas, voltamos a cachoeira/rio/corrego/valão e agora praia de Emas. Sim, praia. Biquinis e bermudões para todos os lados. Eu vi isso lá da varanda o Ecomuseu, um micro-museu com bichos empalhados e peixes em conserva, parece medonho, mas conta um pouco da história da cidade. Como eu gosto de uma fofoca boa, mergulhei naquelas fotos e naqueles bichos.

Se quiserem conferir as fotos, estão todas abertas no meu orkut.

Ainda estou aqui na minha roça preferida! beijotchau

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Quase-mortes do dia

Do tédio máximo à felicidade por coisas babacas (incluindo pessoas ;)). Hoje escrevo-lhes sobre meu interessante dia, o problema é que não sei se começo pela experiência de quase morte, sobre o teto solar ou coisas mais tranquilas, como o bolo explosivo. Melhor, vamos começar do começo. Dã. Depois de domir às 3h30 da manhã, nada melhor que acordar o mais tarde que as pessoas deixarem. Atendi o último telefonema, já acordada, porém ainda olhando pro teto, da digníssima Angélica me convidando para pernoitar na casa de outra pessoa. Só podia ter vindo dela esse tipo de solicitação, mas não foi de todo mal, pois se tratava da casa do meu primo Filipe (sem link e com I mesmo). Pularemos para a parte que interessa, né?

Aniversário da Amanda. Tudo muito bem, o ovinho de codorna rolando solto junto com o churrasquinho requentado. É, chegamos atrasados. No fim da festoca, um susto! O bolo explode! Chocolate granulado pra tudo quanto é lado... A mãe dela foi genial, mas não posso contar o mecanismo para concorrencia.

Acabou o milho, acabou a pipoca. Pegamos o carro ,um Scort azul dos primórdios, mas com teto solar e rádio, o que realmente importa. Acho que esse é o climax do post. Com a pressa de um bonequinho de corda, fomos para o shopping, fato. Não sei se foi o vento no cabelo (por causa do teto solar), a tagarelice de quatro meninas ou o Monobloco tocando o Endereço dos Bailes que fez meu querido e amado motorista perder a entrada. Então, em um momento de desespero, virou bruscamente o votante e... quase bateu no muro do cemitério! É isso mesmo minha gente, mamãe nem ia se dar ao trabalho de me enterrar porque, já estaria mergulhada na cova. Depois do filmezinho de 5 segundos da minha vida, eu ri.

Sem mais choques, chegamos ao shopping e, como a falta de imaginação imperou no recinto, fomos para aquele negócio de jogos. Pinball do Elvis na veia, mas eu era melhor nisso. Ah, teve exposição de carros (lindos e desejáveis) antigos, porém cm aglomeração de pobre. Impossível ver alguma coisa de perto, só da escada que se viam os detalhes. Além disso, revelações bombásticas dos participantes, mas que nem eu sei porque a fofoca saiu picotadas por causa da distribuição de tapas e cala-bocas. Mememe (o ruim), eu queria saber.

Enquanto tapas rolavam na Via Light, ao som de Linkin Park no último volume, uma das capetinhas do mal teve a idéia de subir no teto solar. Dona Amanda, quase perdeu a cabeça, ficando quase que meia hora com o carão tomando vento. Na minha vez, com meu probleminha, foi baba pra tudo quanto é lugar. Eu tenho que aprender a fechar a boca definitivamente. Pegar resfriado nessas circunstâncias foi interessante.

Antes de devolver as pessoas às suas casas, paramos na Esquina da Pizza onde uma das Zés raclamou da Alcione, eu bem que preferia ficar ouvindo a loba dela. Estava na hora dos crentes praticantes saírem de suas igrejas para degustar uma pizza. Essa sim foi a pior das experiências de quase morte. Comer pizza ao som de uma moça e ma criança que esqueci os nomes (graças a Jesus) que canta louvando-cantando-timbrando-gritando foi realmente ácido para meus ouvindos. /morri

Sem mais, até.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sobre Lula, com amor

Será que vou estar muita atrasada falando sobre o cometário do nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre José Sarney? Tá, que seja, é notícia de ontem, mas como ontem já tinha falado coisas, resolvi postar hoje.

Gente, nosso presidente cada vez se mostra mais MARA! Claro que fiquei chocada com que ele disse... Ah, você não sabe? Eu reproduzo:

A eventual saída do presidente do Senado, José Sarney, do cargo "Não é problema meu" [...] "Eu não votei para eleger o presidente do Senado", já que vota em candidatos que se elegem por São Paulo. "Quem tem que decidir se Sarney continua presidente do Senado é o Senado. Somente o Senado, que o elegeu, é que pode dizer se ele vai ficar ou não. Não sou eu".

euri/

Continuando...
Lula, mais amigo do povo que governante, tentou acabar com essa hipocrisia de 'Vossa Exelência é um babaca'. Concordo discordando, porque como presidente, deveria ter mais pomposidade em seus discursos e respostas, porém fez muito bem em ter falado o que pensa de verdade ao invés de ficar enrolado o povo. A culpa é nossa mesmo de eleger esse povinho. E eu votei no Gabeira pra prefeito, prontofalei.

A título de atualização, a última do presidente Lula foi ter dito que "Tem gente tão imbecil, tão ignorante, que ainda fala ‘o Bolsa Família é para deixar as pessoas preguiçosas porque quem recebe não quer mais trabalhar". Adoooro franqueza...

Obrigada presidente, alguém sincero está em brasilia. beijomeliga, nãoesquece. ;D

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A Brasileirinha Carrie Bradshaw

Cheguei da faculdade com a seguinte questão na minha cabeça: O que eu sei para poder compartilhar? Não entendeu? Explico.

Para os que acham que faculdade é só assistir aulinha e fazer trabalhinho, está muito enganado. Quem é a favor desses cocôs chamados de aula on-line, também está. A troca aluno-professor que acontece fora da sala e no bate papo na própria aula são, muitas vezes, muito mais impoetantes que toda a teoria-prática. Sabe aquela história de ouvir a experiência dos velhinhos, eu absorvo as dicas e conhecimentos dos proficionais, de quem eu quero ser.

Se eu ficasse aqui dissertando tudo o que eu ouvi hoje, esse post teria umas 5 páginas, mas só falta absorver e por em prática as idéias. Já coloquei algumas como criar meu Twitter, uma prática que eu não estava nem um pouco afim de começar por princípios já apagados pelo professor. Não via graça nenhuma em ficar escrevendo o que eu estou fazendo a cada cinco minutos, até porque não faço coisas muito interessantes em pouco espaço de tempo... ou não. Acho que o Twitter vai me mostrar a resposta.

Outro assunto debatido foi em ralação ao blog e aí eu realmente parei pra pensar. Repoduzindo à la Grazi o que foi dito: os carinhas que empregam perguntam qual é o seu blog. E qual é o meu blog? Eu falo das minhas experiências e prontacabou e eu não quero isso realmente. Por mim, seria uma Carrie Bradshaw brasileira tirando a quantidade de romances porque já achei um só pra mim. E daí vem a pergunta: o que eu sei para poder compartilhar? Por enquanto, são as coisas que eu vivi e aprendi. Já ajudei muitas meninas a se entenderem com o sexo oposto, até porque 90% das minhas amizades são masculinas, assim fica fácil.

O negócio é que eu quero me empenhar mais, aprender mais, ouvir mais, entender mais, viver mais para escrever mais e me mostrar mais! É isso o que eu quero compartilhar, e não baboseiras do tipo 'hoje o dia foi muito legal' como fazia quando tinha 10 anos. Estou mudando o foco. Claro que vai continuar Egocêntica, eu?, porque sou eu dizendo minhas experiências. Dã!

domingo, 26 de julho de 2009

Burguesinha na labuta

Não me considero burguesinha, apesar do meu namorado sempre dizer e, na maioria das vezes, digo que só falta o carro esporte e alguns detalhes. Até porque, sendo burguesinha, nada está completo, sempre falta aquela roupinha básica. (Nossa, como se eu fosse fútil a esse ponto. Só estou mais... vamos dizer... vaidosa.)

Mas o négocio não anda bem para o meu lado, porque amanhã é meu primeiro dia firme como completa dona de casa. No começo, essa novidade estava 'meia boca' lavava uma louça, passava um pano na casa, lavava roupa, coisas simples. Só que dessa vez a palavra mais apavorante surgiu: a cozinha! É, mamãe e sogrinha me ensinaram dez vezes como se faz um arroz, e já consegui errar três vezes e passar mal uma vez com uma gororoba que eu fiz.

Além disso, a labuta está atrapalhando minha burguezisse! Pinto as unhas três vezes por semana, porque elas descascam todos os dias, claro. Tenho que acordar mais cedo ainda para ir à academia, para quando voltar, fazer a comida. E a minha maior curiosidade é como eu vou fazer quando arrumar a coisa mais esperada do momento, um estágio. Nossa, mamãe, e eu achava que você não fazia nada demais.

Eu quero a minha falta de responsabilidade de vooolta!

Oh vida contraditória!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Tornozeleira de conchinhas

Arrumando uma das minhas inúteis caixinhas que deveriam manter minhas bijuterias arrumadas, achei uma tornozeleira brega, de conchinhas coloridas e com um guizo. Na mesma hora, senti um ar gelado e ouvi o barulho que ela fazia qaundo me revirava enquanto dormia. Logo após, veio o cheiro de maresia, mas acho que era a sensação que queria estar sentindo ao invés do gelado do ar condicionado.

Daí comecei a pensar em pequenas coisas, na verdade da importância delas. E como é possível que, depois de tanto tempo, mesmo que por milésimos de segundo, possamos sentir através de objetos, cheiros e imagens, o que já vivemos?

Ás vezes, a sensação é tão sutil que nem sabemos o que passamos, mas sendo boa ou ruim, sabemos que já conteceu. Por isso que cada detalhe é importante, porém não para dizer que vivemos muito, mas para ter certeza que aproveitamos de alguma maneira.

sábado, 11 de julho de 2009

Últimos momentos

É crianças, a aventura acabou. Então aí vai a descrição dos últimos (bons e ruins) momentos pra vocês.

Eu não sei se é preguiça ou mão de vaquice, mas fui em uma das mais famosas pizzarias de Pira. Eu não sei o nome. A pizza realmente é uma delícia, a de chocolate com cereja, então nem se fala. A curiosidade do local é que desprovido de garçons, talheres e pratos; a última novidade são os copos. Finalmente não é necessário que se beba no gargalo! O estabelecimento é interessante, bonitinho, arrumadinho, só que falta uma musiquinha para alegrar. O maior diferencial é esse negócio de ter que comer com a mão, nojento mas legal.

No dia seguinte, a correria para conseguir uma carona... de avião, claro! Só que como sou uma simples civil solteira de marido militar, não consegui para o concorrido Rio de Janeiro. Até quem não era carioca tava tentando passar o fim de semana minha terrinha. Aff. Assim, fui pra São José dos Campos, há 5 horas do Rio. Pelo menos diminuí 5 horas na viagem ônibus. (Para os ruins de matemática, de Pirassununga pro Rio são 10horinhas dentro do busu.)

Cara, lá é grande, tirando a rodoviária. Não precisa ser pequeno pra ter passarinho, lá tem, e também grilo. Ô bicho estranho! Foi a primeira vez que vi um McDonalds em duas semanas. Fiquei feliz. =)

Cheguei em São José dos Campos muito rápido, voltaremos ao avião. Vendo São Paulo de cima, mesmo estando no interior, você não acredita que está em Sampa. Muito muito muito mato , árvores, rios, fazendas, plantações e bois em planícies. Do nada parece que Deus não esticou o tapete. Sabe quando ele fica cheio de ondas? Assim eu vi. Vários morros e suas casinhas isoladas do mundo emcima. Muito verde. Indescritível, droga.

Pulando para ônibus. Cara, que cocô! Só falando assim. Eu fiquei as 5 horas pensando naqueles cadetes amebas que passaram a minha frente. Aff! Depois de uns engarrafamentos aqui e alí cheguei, e cá no Rio de Janeiro me encontro. Ah, a quanto tempo não sentia um calorzinho durante a noite. Ao invéz de pijamão de frio, escrevo-lhes de shot e camiseta, com a janela aberta e ventilador ligado. Que beleza!

Oh, eu volto pra lá por volta do dia 6 de agosto e, com certeza, contarei mais novidades de Pira.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Confiança

Vamos tentar definir o abstrato: A palavra 'confiança', segundo um dicionário online, significa a fé que depositamos em alguém. No meu conscentimento, quando se conhece um pessoa e se está em um relacionando com a mesma, seja amigável ou amoroso, isso é essencial para se poder caminhar juntos.

Para provar a força dessa palavra, digo que até mesmo quando cortamos relações, ela continua presente. Até por que, o outro sabe muito de você. É necessário ter confiança até nos 'inimigos', para que não revele seus podres ou crie encrenca com alguém. Mesmo que o segredo do outro possa se tornar uma chantagem, mas isso já é história pra outro post.

Eu encaro da seguinte forma: Somos amigos, somos. Somos amantes, somos. E a partir dái, a barrinha da confiança está no 100. Ela varia, certamente, mas pra chegar no zero, precisa de muito esforço. A minha facilidade é assustadora, mas acho que é por que não sou de ter muitos segredos.

O que eu queria saber mesmo era como funciona a barrinha das pessoas. O que é necessário acontecer para que elas tenham tanta desconfiança de alguém? Talvez seja amor demais, descontrolado amor. Fraternal ou não, causa muitos danos. No final das contas, o que não confia se magoa, e o que não a tem, nem se fala! Como provar para as pessoas que se é digno desse previlégio?

Eu ando meio perdida nos sentimentos alheios e estou quase me entregando seriamente à psicologia. Talvez assim eu sofra menos por não entender o objetivo do outro em querer enchergar além dos olhos.

Mas o que leva uma pessoa a não confiar na outra?

Eu, sinceramente, tenho medo da resposta.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Positivismo

Lembra que eu disse que não reclamo de nada? (Eu reclamo, sim, do que eu julgo necessário ;)) Mas o caso é que não reclamo de estar aqui e nem das privações deste lugar.

Além da minha nova relação com a natureza... (Falando nisso hoje uma joaninha vermelha de bolinhas pretas entrou na janela do ônibus, a coisa mais linda. Ah, e vi um pinheiro de natal daqueles antigos, só que de verdade, muito esquisito.)... também uma experiência emocional e consumista.

Sem intervenções externas, minha relação com meus pais melhorou 100%, tanto nos diálogos quanto nas atitudes. Cheguei aqui pensando nisso também, de conseguir me aproximar mais ainda dos dois, já que quando adolescente não fui muito bacana, né? Nada é difícil quando se tem realmente vontade, e eu tive. Ainda tem creca, é óbvio, mas o normal, de pai, mãe e filha. Nada de muros!

Partindo para minha experiência consumista, comprei três casacos, só não sei pra que. Hahaha... Tá, mas não é isso que eu vim dizer. Além da tv com mais de 200 canais, de tanto eu NÃO reclamar que estava dormindo no sofá, papai comprou uma cama de casal só pra mim. Que delícia! Pena que só vou aproveitar hoje e amanhã, por que sexta tô partindo de volta a minha terrinha quentinha.

É, eu vou parar de reclamar e começar a acreditar no possível.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Egoístas, sim!

Vejo gente se multiplicar, contorcer e plantar bananeira pra ajudar o próximo, mas isso não adianta de nada quando não se está bem consigo mesmo. Não sei que programa estava vendo, provavelmente era o Saia Justa do GNT, que devemos ser mais egoístas, e eu concordo.

Concordo sim em ajudar as pessoas, aquele papinho de ajuda o próximo, ir pro céu... mememe... Uma característica minha, que às vezes me atrapalha, é de ser prestativa. Mas me ensinaram a ser um pouquinho mais egoísta por alguns motivos.

Primeiro que tem gente que só nasceu pra sugar o que os outros tem a oferecer, seja emocional, material ou stuffs do além. Se você tem amor, ótimo. Fama, melhor ainda... Imagine dinheiro! Tô cobrando até compaixão, se for ncessário. Cada vez que quebro a cara, coloco mais um tijolinho no muro em que me separa desses meros mortais.

A segunda coisa é que não adianta querer ajudar se é você que precisa de ajuda. Não consegue ajudar o amiguinho e se ajudar. A partir daí virei uma pessoa neutra, sendo assim, sou boa ouvinte. Pode falar, reclamar, esbravejar, gritar que não vou absorver e, se no meu consentimento valer a pena, ajudo com toda a certeza. Isso aconteceu um dia desses, e como quase sempre, problemas de relacionamentos. Pensei: como posso ajudar se eu tô meio chateada? E pensei de novo: comparado ao problema dela, o meu não é nada. Here we go!

Não tem terceira coisa. Na verdade, a terceira coisa seria falar do meu egoísmo. Acho que todos nós devemos ser egoístas, nos aprimorar e evoluir. Pois, quanto melhores estamos, mais temos força para nos doamos à boas causas. De que adianta visitar um hospital infantil do câncer se não aguenta encarar o seu próprio de frente? Acabará elevando mais tristeza. Agora, se tiver equilibrado e de bem consigo, levará o que realmente o que elas precisam.

Primeiro eu, depois eu e só depois o amguinho. Primeiro eu por motivos agora óbvios, segundo eu para me enquadrar e não me envolver com o problema alheio, depois o amiguinho por que ser prestativa é uma coisa que não consigo mudar, nem quero.

domingo, 5 de julho de 2009

Festoca do Clube

Neblina é uma coisa legal Se ela aparecesse no verão ia ser muito maneiro! Mas, estamos aqui, no frio congelante, com ar condicionado ligado para desembaçar os vidros do carro. Uma sensação indescritível quando não está se usando casaco. Comecei a história pelo final, blé!

Ontem à noite foi a Festoca do clube. Um monte de gente grande fantasiado. Comida grátis. Música caipira, uns forrós no estilo 'tchan tchan tchan' e uns sertanejos modinha. Adivinha quem dançava melhor? Os cearences. Aff... Minha veia pernambucana não serve pra nada. =/ Mas tocou um pouquinho de Zeca Pagodinho e foi a nossa vez! Os cariocas sambando até no miudinho.

Comida é sempre importante, então merece um parágrafo só pra ela. Caldinho de feijão, canjica, torta de frango, churrasquinho, tapioca, uma mesa de doces gigante e, finalmente, o MILHO! Eeeeeeeeeeeeeee! Tava com tanta vontade que nem comi direito. Poff.

Ah, e o começo da história foi quando meu pai resolveu ir embora às 23h, na hora que os duendes resolveram molhar a grama.

E eu acabei de ver da janela do meu quarto um pica-pau escalando um poste, coitado.

sábado, 4 de julho de 2009

Oba, quermesse!

Não, não... não vou começar falando da festa.

O dia começou com o arrastar de nossos saris na cidade de Porto Ferreira, nossa vizinha. E, para o lanche da tarde, nada melhor que um legítimo Chaí. Nunca pensei que a mistura de chá, leite e especiarias ficasse tão bom! A velha da novela tem razão de perturbar quando não fica com o gosto da casa.

À noite; composta de duas blusas, um casaco, duas calças, duas meias e meu sapatinho vermelho; fomos à quermesse, que não é bem uma quermesse. O nome é semana Nenete, que também não é uma semama, porque começou quinta e termina amanhã.

Ao ritmo da música caipira comemos, comemos e comemos. Eu preferia que tivessem aquelas duplas famosas, já tô até aprendendo a letra das músicas! (Quem me viu, quem me vê... hahaha!) Mas voltando a falar de comida... Véi, onde meus pais moram tem um MILHARAL e na festa não tinha MILHO pra comer. Como assim? Será que é milho tipo exportação? Ah, outra coisa que senti fala foram as barraquinhas de vodka + stuff.

Na base do guaraná com pastel de carne, vimos a procissão com muuitos santos. Meu pai disse que pocissão é de um santo só, mas o que importa é a fé, né? Teve exposição de fotos que contam a história da cidade que mostrou a estação de trem, quando ainda existiam os trens, os figurões da época e os grupos vocais famosos (será que eles cantavam música caipira de terno?). Tirei foto, mas não tenho o cabo do celular (eeeeeee!), com uns bonecos gigantes que as crianças de escolas públicas fizeram que representam os caipiras ilustres, vi danças típicas e as pessoas andando de um lado para o outro.

Para completar meu roteiro gastronômico, hoje comi um peixinho na Cachoeira de Emas, que não sei da onde veio o nome cachoeira se aquilo é uma represa. Mas é bonito.

Quando tiver minha máquina fotográfica em mãos, colocarei fotos aqui ou no meu orkut para mostrar a 'roça' procês, tá?

Ah, agora eu tenho TV com 276 canais, chato, né? Hahaha! Por isso que não reclamo de nada. ;D

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pirando em Pira

É, o título deste post seria o nome desse blog. Causa: eu ia mesmo moraR no interioR de São Paulo. Um lugaR com 70 mil habitantes distribuídos em 727km².

Cheguei aqui no domingo, mas como a vida aqui é um 'tumtitum' não tive tempo de postaR. Tá, não é bem assim... É que como aqui é tudo muito pacato, a preguiça que já é uma presença constante na minha vida, está cada vez pioR. Mas fiquem tranquilos, não abandonarei vocês.

Para finalmente começaR este post, eu vi um tucano! Gente, que bicho lindo! Além das corujas, passarinhos e insetos, que é o noRmal de cada dia. E tem os aviões também, Esquadrilha da Fumaça nem é mais novidade. Não pense que aqui é roça porque o ônibus só passa de uma em uma hora, ou porque pra comprar pão são 2km... Também não tem McDonalds, Casas Bahia, ou melhor, um Shopping; mas quer sabeR, ainda não estou sentindo falta.

Nestes quatro dias que estive aqui, percebi muitas coisas que com a agitação e a correria, passam batido. Todo mundo sabe que família é impoRtante... mememe... aquela história, mas como estamos só nós três aqui, sem inteRvenções, percebemos o quanto precisamos um do outro.

Outra coisa legal, ou não, damos valoR a tecnologia, ou não. Às vezes a inteRnet não funciona, pelo menos é banda larga, tem quatro canais de tv, sendo um deles local, e mais cinco estações de rádio, sendo quatro de música seRtaneja. ToRtura? Nem penso assim. Eu encaro de outra angulação. Se está na chuva, se molha! E estou adorando esta chuverada.

O que eu fiz esses dias? Compras no comércio da cidade, comi hamburguer no Kikão, fiz compras no Reembolsável e na Covabra, visitei os amigos dos meus pais e amanhã tem Quermesse!

Ah, queria mandar um beijo pro meu namorado, Janjão, que não lê meu blog, mas que amo com todo meu coração e estou roxa de saudade dele!

AguaRdem mais notícias.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Aos pseudo-sumidos

Se todos os dias aprendemos uma coisa diferente, imagine em uma semana! Essa, podemos dizer, que foi a semana da reaproximação.

Só dessa vez não vamos falar de mim, mas da consideração de algumas pessoas comigo. Porque, amigos, amigos, mas tem sempre aqueles que a gente considera mais, não é? O que não sabia era o quanto sou importante para algumas pessoas. E o mais interessante é que elas nunca ficaram chateadas comigo pela minha ausência, mas por que sentiram saudades e não as procurei quando o mundo estava desabando. Porque eu não sei manter amizades, isso é fato. O bom é que eles sabem! xD

Finalmente vamos ao que interssa! O que eu aprendi essa semana foi que mesmo não vendo, ouvindo/lendo e falando/escrevendo com nossos amigos, não quer dizer que eles não estão presentes e que não podem fazer a diferença em cada detalhe. Tá, isso eu já sabia e, provavelmente, você também... Porém, eu só precisei confirmar a teoria. É muito bom se sentir querida.

Redescobrir amizades verdadeiras é um estimulante de vibrações boas.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Autênticos? Talvez, quem sabe?

Quando paro pra pensar no meu eu interior, vejo que quero ser tantas coisas, escrever como tantas pessoas e me apresentar como tantas outras. Será que ainda não formei completamente a minha personalidade ou só são inspirações? Acho que acabo sendo uma composição de várias coisas e comportamentos que vou agregando a medida que vou conhecendo coisas novas. Daí vem a célebre denominação 'metamorfose ambulante'. Não sei se posso ser rotulada, me sinto tão única nas minhas atitudes e as reações das outras pessoas em relação a mim sempre são surpreendentes. Minha procura é por rótulos, talvez dessa maneira possa começar a saber quem eu sou, mas isso nunca vou conseguir. Que bom! Essas oscilações sempre estão me atualizando. Será que pra ser autêntico é necessário ser a mesma pessoa o tempo todo?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Desisto, senhor!

Descobri uma coisa muito interessante, pelo menos pra mim. Quando desisto de alguma coisa, aparece uma lista de opções para eu escolher e seguir. Lembra daquela propaganda do carro que o cara tem que escolher entre duas coisas? Ou aquela do curso de inglês que a menina vai tocando nela mais velha e mostra os caminhos que ela escolheu? É mais ou menos assim. Por isso, não tenho vergonha de falar que desisto. E desistir, é trocar o caminho, e trocá-lo não é vergonha nenhuma, não é? Eles acabam sendo o marco de uma nova experiência, de novas escolhas, das escolhas das minhas escolhas e das que nem são feitas por mim. O feio mesmo é persistir em algo que não está dando mais certo. ;D

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Espera que vou no embalo

Hoje um amigo (não, colega, né?) veio conversar sobre algumas atitudes minhas. Disse umas coisas interessantes as quais prometi pensar. E eu juro que tentei pensar, mas não consegui! Algumas reações minhas são tão por impluso e "definitivas", como a que ele tava me contestando, que depois não consigo fazer mais nada a respeito. Bem que eu queria resolver certos pontos pendentes, mas acho que até nisso a minha preguiça influencia. A verdade é que chega uma hora que eu canso, sabe. Sou dessas que tem que aproveitar o embalo pra fazer as coisas, como levantar, por exemplo. Quando vou ver já estou de pé e quando vou ver já estou fazendo, falando ou qubrando tudo. Então, é só esperar a minha reação tardia e ver no que deu o estrago de tanto acúmulo de m3*#4 jogada do ventilador.

E meu blog é meu diário, sim! ;D

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Eu não ligo ;D

Essa é minha mais atualizada fase. Sim, eu continuo telefonando e recebendo ligações, Mas isso é obvio, pois é essencial na vida de uma garota falar ao telefone. Mesmo sendo uma coisa meio desatualizada, eu continuo utilizando. Viva o MSN! Viva!

O que eu não ligo é pra você! É você mesmo! Eu não ligo se você não tem o que fazer ou se tem. Não ligo para seus problemas imaginários. Não ligo para seu carro legal. Não ligo para suas tentativas de exibicionismo. Para suas mensagens subliminares e para onde você vai ou foi ou ia no final de semana. Eu não ligo se você se apaixona todo mês. Eu não ligo que me olhe torno ou que me ignore (é até melhor pra mim... fikdik). Eu não ligo para seu time, sua cor preferida ou para sua última fofoca.

Eu simplesmente não ligo. ;D


Texto encomendado e explicativo.

domingo, 14 de junho de 2009

Volubilidade

Pra começar, eu adoro essa palavra. O livre arbítrio nos deu o direito de mudar de opinião e de atitudes quando a vontade e a necessidade surgem. Uma das coisas mais bonitas que acho no ser humano é mudar sua opinião aderindo o que acha verdade e certo.O que vim falar realmente é sobre a volubilidade dos sentimentos alheios. Queria entender melhor como funciona a cabeça das pessoas que tem um parafuso a menos. Por exemplo eu, que não sou muito normal,diga-se de passagem, tenho meus sentimentos aflorados a partir de estágios contínuos que são: primeiro eu fico em furia contida, tipo psicopata; depois eu fico grossa, agressiva, choro, choro, choro e, por fim, fico quietinha igual um anjo. E pode contar que sempre será assim (mas isso não quer dizer que você vai presenciar todos eles!).

A minha análise do sentimento alheiro vem a partir de nicks de msn. Como alguém pode dizer que está evoluindo com um emotion chorando ao lado? Outros dizem que estão felizes, mas com um subnick dark do estilo 'cortei meus pulsos'. A facilidade com que essas pessoas tem de variar o que estão sentindo me impressiona, mas o que me deixa mais assustada é elas estarem felizes e tristes ao mesmo tempo! Cara, um dia eu aprendo. Deve ser bom, né? De minuto em minuto a personalidade muda. Amigos de psicologia, belo tema de monografia! Olha como sou bacana.
Ps: Estou feliz. Hahaha!.. Ou não. oO

terça-feira, 19 de maio de 2009

Avenida Brasil

Ah rá! Não pense você que vou fazer um texto comparando a minha vida a Avenida Brasil: cheia de altos e baixos, com bastante buracos para eu tropeçar e quando chove (choro, dã), alaga tudo. Seria pra lá de clichê.

É que estou fazendo um trabalho sobre a via, mas que não deveria ser sobre ela, e sim, sobre transporte. Mas o que sofre realmente com aquela porcaria que chamam de avenida? É quem trafega usando os transportes públicos!

Jurei pra mim que nunca mais pegaria o infeliz do ônibus 300. Isso por que ele percorre de Deodoro até o Largo da Carioca - suuuuper perto - e não fazia bem para minha tão delicada e enjoada pessoa.

Infelizmente, só tenho esta e mais uma opção e, por isso, descobri que tudo continua uma bosta. Esburacado, alagado e cheio de gente fazendo caca no transito em uma das principais vias que cortam o Rio de Janeiro. Só demorei duas horas para chegar em casa. Pensando que somete a Brasil estaria um inferno, me deparei com aquela rua - esqueci o nome - que beira a linha do trem.

Além disso, seu interior estava uma delícia de lotado e com o cheiro ambiente agravado. Quando chove, no caso de hoje, as queridas pessoas fecham as janelas para abafar ainda mais aquele ambiente claustrofóbico.

Tá, tudo bem que pra ônibus sou uma fresca. Preciso ficar com as janelas o tempo todo abertas e chegar em casa com menos de uma hora, senão viro do avesso.

Políticos, vamos cuidar da minha amada avenida? Da um jeito... Por mim...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Na crise dos 20

Eu não acreditava, mas é verdade. Existe sim a crise dos 20 anos. E como eu descobri? Esmalte! Isso mesmo que você leu: esmalte! Começou com um roxinho, o tal de Azulejo Português (queria conhecer o criativo que coloca esse tipo de nome), depois o Rosa Pink, Laranja Cítrico, Paris, Gabrielle... mas os nomes são meros coadjuvantes.

O fato é que, na verdade, queria apontar a total estranheza da minha pessoa em manter as unhas feitas por mais de 2 meses seguidos. Isso é um avanço da minha esquecida feminilidade!

Há uns dez anos atrás estava eu, descalça na rua, soltando pipa e cortando meus preciosos dedinhos, que lhes escreve hoje, com cerol. É, os mesmos que hoje estão na cor Tutty-Fruitt. Outro sintoma foi bicho do consumo que vem do capitalismo tão debatido na faculdade. Finalmente me picou feio! E adivinha o por que quero trabalhar logo? Para COMPRAR roupas, sapatos, acessórios, presilhas, bolsas... Só de pensar, dá felicidade. #NOT

Só não sei desde quando eu me preocupo com isso. Só sei que isso está me afetando e eu não estou gostando de virar 'mulherzinha'... ou estou? É, porque meus tênis novos são liiiindos. E, sim, TÊNIS. A vaidade finalmente apareceu, mas a essência...