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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Talvez eu tenha opinião própria

Já que eu faço parte da opinião pública, estou de certa maneira preparada para debater, rebater, reclamar sobre tudo o que é colocado pelas empresas e pessoas através da nossa querida e tão criticada mídia, certo? Depende da situação, né. Nem todo mundo está preparado para absorver conteúdo e repasá-lo com devida seriedade e precisão, nem mesmo os estudantes de comunicação. Muitos deles - de nós - são limitados às suas preferências e ficam por ali mesmo.

Na contramão está a minoria, os informantes, os que possuem a informação crua. São eles quem decidem o que vai ser mostrado. Às vezes não pela maldade, que muita gente pensa, mas seriam necessárias mais de 24h de programação para ser mostrado tudo. Para isso existem as Globo News, Band News, Record News, News, News... que, mesmo assim, não dão conta. A mídia é seleta sim, muitas vezes para o bem da emissora, mas por falta de espaço também.

Falamos do povo, da mídia e agora de mim. Claro, eu sou a personagem principal dessa bagunça! Entre a opinião pública e as redes de comunicação estamos nós, futuros jornalistas (e jornalistas formados também). Temos que mostrar a verdade para as pessoas, como também defender a empresa na qual trabalhamos. Isso me lembrou o vídeo do Celso Freitas que quando atuava na Global acusou o Pastor Edir Macedo e agora na Record, o defende.

Sou contra a parcialildade, mas não perderia meu emprego por causa de briga de terceiros. Aí penso, onde colocar a minha opinião? Só se for aqui, no Twitter ou no boteco da esquina, como a maioria dos boêmios jornalistas, fazem. Opa, acabei descobrindo, sem querer, o porquê do sucesso dessas birocas na minha profissão.

No meio dessa loucura estou eu, futura formadora de opinião... mas que opinião?

3 Comentário:

Phillipe disse...

simplesmente amei o texto.
parabéns!

beijos

paulinha disse...

Template chiquérrimo!!!!

Jéssica Nayara disse...

Você e seus textos difíceis... rs Um dos motivos deu te amar! =)
Beijos