As borboletas sempre decidem acordar de um sono prolongado para fazerem festa no meu estômago. Enquanto isso, um ventinho, daqueles que parecem brisa, sopra mesmo quando estou em lugares completamente fechados e faz com que meu cabelo encoste nos pelinhos da minha nuca. Um choque bem levinho os fazem arrepiar.
Toda aquela sinestesia acontece com o fechar dos meus olhos e eu nem preciso apertá-los com força para sentir a vibração daquele momento, que pode durar segundos no tempo de um relógio, mas para mim, é uma sensação de eternidade, como se não existisse nada além daquele momento, como se eu pudesse ver todo o positivo da vida.
Uma redoma de sentimentos bons me envolve e, mesmo conseguindo enxergar o que está ao meu redor, nada atinge com precisão. Só preciso respirar fundo para sentir um aroma com o poder me leva a lugares que me trazem uma sensação indescritivelmente boa.
A intensidade é uma mistura entre o concreto e o abstrato, mas desaparece com um estalo de realidade. Só queria sentir tudo isso de novo em um piscar de olhos qualquer.
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