Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon foi a primeira moça que usou de sua influência para com as pessoinhas que tinham mais melanina. Certamente não foi ela que começou com a idéia Abolicionista, mas minha dúvida é o que a levou a se interessar por essas tidas como inferiores.
Aproximadamente 122 anos depois, as pessoas ainda não se acostumaram com a presença dos queridos com a melanina nas alturas no mesmo ambiente que os branquelos de cabelos lisos (e fakes como os meus), Brazyl? Chega a ser um estranho, quando, na verdade, era para ser o contrário.
Imaginem vocês que 45% da população total do Brasil, de acordo com o Censo Demográfico de 2000, ouvem e sentem, todos os dias, as perguntas e os preconceitos de uma porcentagem muito infeiror, o RESTO da população. São 76 milhões de brasileiros tratados como seres estranhos, que são a segunda maior concentração do mundo. E só perde para a Nigéria.
No conceito de 'Ser diferente é normal' o que realmente temos de diferente? Cor, estilo, conhecimento? Se cada vez mais estamos tentando nos desvincilhar dos padrões, nada melhor que somente um negro em um lugar onde tenham 99,9 % de pessoas desprovidas de pigmento para que se torne o centro das atenções.
A diferença do negro para o resto das pessoas é que eles nascem somente para explicar à sociedade como é crescer sentindo o preconceito. E de acordo com as mudanças nas leis, também explicam o que acham das cotas e o desenrolar dessa discriminação (ou não). E quando conseguem se fazer entender para os curiosos, ainda acham estranho toda sua sabedoria.
O Thiago Tomé expressa na música Da pele Preta um pouquinho do contexto.
"Da pele preta,
cabelo escuro,
nariz batata,
cabelo duro
Eu sou negão!"
Aproximadamente 122 anos depois, as pessoas ainda não se acostumaram com a presença dos queridos com a melanina nas alturas no mesmo ambiente que os branquelos de cabelos lisos (e fakes como os meus), Brazyl? Chega a ser um estranho, quando, na verdade, era para ser o contrário.
Imaginem vocês que 45% da população total do Brasil, de acordo com o Censo Demográfico de 2000, ouvem e sentem, todos os dias, as perguntas e os preconceitos de uma porcentagem muito infeiror, o RESTO da população. São 76 milhões de brasileiros tratados como seres estranhos, que são a segunda maior concentração do mundo. E só perde para a Nigéria.
No conceito de 'Ser diferente é normal' o que realmente temos de diferente? Cor, estilo, conhecimento? Se cada vez mais estamos tentando nos desvincilhar dos padrões, nada melhor que somente um negro em um lugar onde tenham 99,9 % de pessoas desprovidas de pigmento para que se torne o centro das atenções.
A diferença do negro para o resto das pessoas é que eles nascem somente para explicar à sociedade como é crescer sentindo o preconceito. E de acordo com as mudanças nas leis, também explicam o que acham das cotas e o desenrolar dessa discriminação (ou não). E quando conseguem se fazer entender para os curiosos, ainda acham estranho toda sua sabedoria.
O Thiago Tomé expressa na música Da pele Preta um pouquinho do contexto.
"Da pele preta,
cabelo escuro,
nariz batata,
cabelo duro
Eu sou negão!"
6 Comentário:
Fala Grazi!
Estou adorando os seus textos. Críticas na medida certa.
Adorei também você ter citado o Thiago Thomé e a composição dele - Da Pele Preta.
Conheço o Thiago desde que nasci e cresci com ele. Fui ao show dele mês passado e você tinha que ter visto o público indo a loucura quando ele tocou essa música.
Parabéns!
Amiga... Adorei a critica. Não é fácil viver sentindo o preconceito. Beijos
logo logo .. vem a a réplica !
Ótimo post! Quem dera se minha melanina fosse nas alturas... >.<'
Adoorei! Você escreve muito bem! :DD
E oh, foi só tirar umas semaninhas de férias de blog que o seu já tá com outra cara?!! Adoreiii...
Caraca preta... vou mentir não! Me esbarrei no seu nick no msn e vi o liink pro blog. Cá estou! Vou te falar, mandou muito... e como dizia alguém que escreveu a tal música e foi cantada por Dona Cássia Eller: "Eu sou neguinha..."
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