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domingo, 10 de janeiro de 2010

Narrativa de uma chegada

São Paulo é a terra da garoa? Que nada! Bastou cruzar a divisa da Cidade de São Paulo que o mundo caiu de uma vez. Enquanto os pingos de quase cinco centímetros de diâmetro caiam como granizo, o Tietê fazia o favor de encher.

Passado o susto, nós conseguimos olhar pela janela e ver os deslumbrates arranha-céus e, logo em seguida, a famosa Ponte Estaiada. Não resisti e dei um tchauzinho pro SPTV - pra quem está fora de Sampa, a ponte serve como plano de fundo 'vivo' para a transmissão do jornal.

Só para variar o ambiente, como 'as favelas daqui são como as favelas de lá' - já dizia o poeta - papai fez o favor de se perder por entre elas. Terminal João Dias, alguém sabe onde fica? 'Farol à direita, farol à esquerda'. Achamos!... Ou não.

Moto, moto, moto. Carro, carro, carro. Um mercado que se for chamado de 'hiper' é pouco. Chuva, muita chuva. Viaduto pra todos os lados. E o trânsito no estilo carniça: Eu freio, todo mundo freia. Eu chego pra esquerda, todo mundo chega pra esquerda. E por aí vai...

Missão cumprida: Diadema cá estamos.

Enfim, esse texto foi produzido dentro do carro, pois a paisagem e o desespero se repetiam. O melhor a fazer, era me entregar às letras, mesmo.

2 Comentário:

Unknown disse...

_Volta graaaaaaa.
_Campanha volta Gra pro rio !
_XD

Anônimo disse...

Posso dizer?
Amei de paixão esse texto!
Saudades, volta com esse blog!