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sábado, 17 de setembro de 2011

O limite dos direitos

Existem palavrinhas que causam certos problemas na hora de definirmos sem a ajuda do dicionário. Algumas pessoas, por exemplo, acham que podem conseguir "dignidade". Sim, é verdade! Outras acham que o "direito" é um substantivo adquirido.

Pois, é. Hoje falaremos de direitos.

Não precisa se esforçar muito para observar que temos diferenças de classes sociais, religião, raça. Observe que eu coloquei distinções "básicas", pois imagine você se eu fosse querer descontruir todos os seres humanos, um por um, e esperar um ponto de igualdade entre eles.

A igualdade, felizmente, não existe. Esta talvez seja uma das coisas que torna o mundo mais interessante e desafiador. A verdade é que, por existirem um infinito de qualificações e rotulações, os grupos com pontos de igualdade mais "visíveis" costumam se aproximar. E se aproximam tanto que geram uma ação inversa à ideia inicial.

Os grupos ficam tão unidos que tentam evitar de todas as maneiras uma aproximação ou interferência de alguém que, teoricamente, não faz parte. Pior que isso, é achar que possiu a verdade absoluta e querer impor aquilo em que se acredita. Você está fazendo isso errado!

Para defender um ponto de vista ou uma posição perante a sociedade, não é necessário atacar aqueles que pensam diferente. Muito pelo contrário! Amigo, se você quiser ser ouvido e tem um pinguinho de bom senso, não será difícil deixar de atacar as pessoas e passar a compartilhar suas ideias sem ofender. 

A luta pelo direito não deveria existir, à princípio. Como a vida é uma constante de conquistas, lute, sim! Mas nunca se esqueça que aqui (na Terra) o espaço é multiuso e que todos se completam em algum sentido. Por isso, respeite e aguarde.